Entamoeba histolytica


Fonte: Segundo Cientista



O ciclo começa quando ocorre a ingestão de cistos quadrinucleados maduros em alimentos, água ou mãos contaminadas com fezes. O cisto é resiste ao ambiente gástrico e passa inalterado pelo estômago. Quando o cisto Entamoeba histolytica atinge o ceco, surge uma ameba com quatro núcleos que se divide por fissão binária  para formar oito trofozoítos. Estes migram para o intestino grosso e se alojam no tecido submucoso. Assim, vão crescendo e se multiplicam por fissão binário no intestino grosso. um certo número de trofozoítos são descarregados no lúmen do intestino e transformado em formas císticas. Os cistos formados não conseguem se desenvolver no mesmo hospedeiro e portanto, necessitam de transferência para outro hospedeiro suscetível (são passados através das fazes).





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Fonte: Segundo Cientista

Ciclo de vida da Entamoeba histolytica


Seu ciclo evolutivo é monoxênico, ou seja, a Entamoeba histolytica completa seu intervalo em apenas um hospedeiro. O ciclo de vida deste parasito inicia-se com sua ingestão pelo ser humano (via fecal-oral) na forma de cisto (presente em água ou alimentos contaminados), pois nesta forma o parasito apresenta parede cística, capaz de resistir ao ph ácido do suco gástrico. Resistido ao suco gástrico, o cisto diferencia-se na forma de trofozoíto na porção final do intestino delgado e passa a viver como comensal, alimentando-se de bactérias ou restos celulares. Este comportamento é denominado não patogênico.
Esses trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal, reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes. Dentro do cisto o parasito realiza divisão binária formando quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao intestino de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro por cerca de 20 dias caso as condições de temperatura e umidade sejam adequadas, logo eles são as formas de resistência do parasito no meio ambiente. Os trofozoítos, entretanto, são lábeis no ambiente. De acordo com sua morfologia, apresentam 4 fases: trofozoíto (ou forma vegetativa), cisto (ou forma de resistência), pré-cisto (forma entre trofozoíto e cisto) e metacisto (forma que dá origem ao trofozoíto).
Ciclo patogênico: Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, alteração da flora intestinal etc.), os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal. Aderidos nesta mucosa intestinal, eles secretam enzimas proteolíticas que provocam a lise do tecido, causando uma úlcera no local onde começam um intenso processo reprodutivo. Com esse hematoma formado, alguns trofozoítos podem cair na corrente sanguínea alimentando-se de hemácias e posteriormente invadir os órgãos (o órgão mais comum a ser atacado é o fígado, mas pode atingir os pulmões e o cérebro).



Classificação da Entamoeba histolytica 

Domínio: Eucaria
 Reino: Protista
 Classe: Lobozia
Ordem: Aemoebida
Família: Entamoebidae
Gênero: Entamoeba
Espécie: Histolytica


Bibliografia






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