Teorias (Evolução Animal)

TEORIA COLONIAL
A teoria nos diz que os animais teriam se originado de uma colônia de protoctistas flagelados, os coanoflagelados. Estes teriam formado uma esfera oca, que apresentava um eixo anterior-posterior e nadava com o polo anterior voltado para frente, e tinha diferenciação entre os tipos de células.
Essa é a teoria mais aceita entre os zoólogos contemporâneos e fatos que sustentam essa teoria são: todos os animais do reino metazoa possuem espermatozóides flagelados. As células monocíliadas, aquelas que tem um único cílio, ocorrem entre os metazoários inferiores, por exemplo esponjas e corais. Tanto os ovos como o esperma evoluíram em algum flagelo.


Ficheiro:Teoria colonial.png – Wikipédia, a enciclopédia livre 


TEORIA SINCICIAL 

Nessa teoria, os metazoários teriam se originado de uma única célula protista. Uma das evidências para essa hipótese está presente no protista do gênero Paramecium, pois eles apresentam vários núcleos (diferente da maioria) e o surgimento de paredes internas levaria a formação de novas células.  Eles ainda possuem o fenômeno da conjugação (onde dois indivíduos trocam material genético) o que teria levado a reprodução sexuada. Depois de um tempo, as membranas evoluíriam para produzir um limite celular ao redor de cada um dos núcleos.
Os primeiros metazoários seriam animais bilaterais , sem tubos digestivos ou qualquer cavidade interna.
O principal problema dessa hipótese é que se o primeiro animal fosse triploblástico (três folhetos embrionários) deveria ocorrer uma regressão aos estágios mais simples de desenvolvimento para o surgimento de animais mais simples (como os cnidários e os poríferos).


Fonte: Blog Ciência da Vida 

TEORIA ENDOSIMBIÓTICA


A teoria endossimbiótica foi proposta por Lynn Margulis, em 1981, e admite que algumas organelas (mitocôndrias e cloroplastos) existentes nas células eucarióticas surgiram graças a uma associação simbiótica. Acredita-se que mitocôndrias e cloroplastos são descendentes de organismos procariontes que foram capturados e adotados por alguma célula, vivendo, assim, em simbiose.
 Segundo a teoria endossimbiótica, podemos considerar que os ancestrais das mitocôndrias e cloroplastos eram organismos endossimbiontes, ou seja, organismos que vivem dentro de outro organismo. Possivelmente, a célula hospedeira era uma espécie de fagócito heterotrófico capaz de englobar partículas.

Após englobar a célula, ela permaneceu mantida no citoplasma da célula hospedeira sem que houvesse degradação. Os dois organismos, então, começaram a viver em simbiose e, posteriormente, ficaram incapacitados de viver isoladamente. O procarionte provavelmente beneficiou a célula hospedeira com o processo de respiração (mitocôndria) e fotossíntese (cloroplasto), e a célula hospedeira fornecia proteção e nutrientes.

- Cloroplastos e mitocôndrias assemelham-se a bactérias em tamanho e forma, além da semelhança genética e bioquímica, o que sugere que possam ter ancestrais procarióticos;

- Cloroplastos e mitocôndrias possuem DNA e ribossomos próprios;

- DNA de cloroplastos e mitocôndrias são bastante diferentes daquele existente no núcleo da célula;

- As duas organelas possuem o seu próprio sistema de membranas internas e a presença de duas membranas revestindo-as;

- Tanto cloroplastos quanto mitocôndrias possuem capacidade de autoduplicação.




FONTES:

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